segunda-feira, 17 de setembro de 2012

FGV lança aulas online e questões para Enem

Instituição disponibiliza banco com 4,6 mil questões;
meta é chegar a 50 mil em 4 anos
 

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) lança esta semana, em caráter experimental, um ambicioso portal gratuito com foco no ensino médio. Além de cerca de 90 aulas que podem ser usadas por candidatos na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a FGV liberou, no link ensinomediodigital.fgv.br, o acesso para um banco com 4,6 mil questões que seguem o modelo do Enem.


As aulas estão agrupadas em 15 cursos que abordam as quatro grandes áreas de conhecimento nas quais o Enem é dividido: Ciências da Natureza e Humanas, Matemática e Linguagem e suas Tecnologias. Quando estiver completa, a coleção terá 30 cursos. No caso do banco, a meta da FGV é chegar a 50 mil questões em quatro a cinco anos, o que pode contribuir para mudar o modelo do Enem, tanto em termos do grau de segurança do exame quanto na sua capacidade de melhorar a qualidade do ensino médio.

Batizado de FGV Ensino Médio Digital, o projeto nasceu de duas áreas de atuação da fundação, a produção de livros didáticos, iniciada há 8 anos, e a FGV Online, que oferece aulas virtuais de nível superior há mais de 15 anos, assistidas por 13 milhões de usuários. "Nossa missão como fundação é estimular o desenvolvimento socioeconômico do País, o que passa, entre várias outras coisas, pela educação", diz o presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen. "E todos os dados econômicos e acadêmicos que a gente analisou mostravam claramente a importância de aperfeiçoar o ensino médio."

A junção entre experiência com livros didáticos e tecnologia levou à criação de aulas com um padrão diferente do das grandes universidades americanas ou da Khan Academy, referências mundiais no ensino online. Elas não têm áudio nem a participação de professores em vídeos. Os conteúdos são apresentados por personagens animados, como o "Machado de Assis" que guia o estudante pela aula inicial de Literatura, remetendo a um texto do escritor Moacyr Scliar.

"Quando você usa pessoas, é fácil quem está assistindo prestar atenção ao apresentador e perder o foco no conteúdo", diz Simonsen. "E o uso de recursos como áudio e vídeo torna a navegação mais lenta."

A FGV não pretende produzir vídeos por enquanto, mas já está desenvolvendo o áudio para as aulas. "O aluno vai ter um botão com a opção de áudio", afirma Simonsen. "Pode desabilitá-la se a navegação ficar lenta."

Candidata a uma vaga em Economia, Gabriela Moreira, de 19 anos, está recorrendo ao site da FGV na preparação para o vestibular. Gabriela, que terminou o ensino médio em 2010, fez a prova de seleção da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e vai prestar o Enem na disputa por uma vaga na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

"Gostei da abordagem, o material é bem interativo e me ajuda na revisão do que tenho de estudar", diz Gabriela, moradora de Botafogo, zona sul do Rio. Ela soube das aulas, que estavam disponíveis para testes no site antes do lançamento do projeto, pela mãe, que trabalha na Editora FGV. "Uma coisa especialmente útil do site são os testes de múltipla escolha que eu posso fazer depois de ver cada conteúdo."

O banco da FGV tem 6 mil questões prontas - além das 4,6 mil já disponíveis, outras 1,4 mil serão publicadas até abril. Desse total, cerca de 1 mil são relacionadas ao conteúdo do ensino médio e podem servir para avaliar alunos de 1.ª e 2.ª séries. As demais seguem fielmente o formato das usadas no Enem.

"O estudante pode escolher a área em que pretende fazer a autoavaliação, como Ciências da Natureza, por exemplo, e o sistema vai gerar um simulado com 10 a 15 questões", diz a diretora executiva da Editora FGV, Marieta de Moraes Ferreira.

Para montar o banco de questões, a fundação articulou uma rede de mais de cem professores de escolas públicas e privadas, a maioria delas do Rio. Do grupo fazem parte docentes de Colégios como Pedro II, Santo Inácio e Santo Agostinho e o Andrews.

SERGIO POMPEU - O Estado de S.Paulo, 17/9/2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Encontros com o Mercado motivam jovens da Aehda


No mês de agosto, jovens que participam do módulo de Auxiliar de Produção do projeto Aehda em conjunto com a Citrovita/Instituto Votorantim, tiveram a oportunidade de conhecer atividades extracurriculares de mercado, adquirindo noções de segurança de trabalho, sustentabilidade ambiental e visão de como a administração japonesa influencia na organização das indústrias no Brasil.
As atividades ocorreram dentro do Programa "Encontros com o Mercado" que procura conciliar o conhecimento teórico com as práticas atuais do mercado para onde se dirigirão os futuros estagiários.
Sob coordenação da pedagoga Adriana Pellegrino e das instrutoras Nedina Leite e Marlene das Neves Gomes, da equipe de Desenvolvimento Humano da entidade, a atividade conta com a parceria voluntária de empresas e
profissionais. Veja abaixo as três últimas ações:

Visita ao Centro Ambiental Sérgio Ieda:

Palestra sobre sustentabilidade Ambiental com o Engenheiro Agrônomo  José Mauro Oliveira Araújo - Gerente do Centro Ambiental - e Jaíne Freire Santos - estagiária em Biologia, com visitação às estufas, viveiros de mudas, trilhas e plantio de mudas.

Jovens tiveram exposição teórica e atividades ambientais ao ar livre
Curso Básico sobre Segurança do Trabalho:

O instrutor do curso foi o profissional David Silvestre Rodrigues, Técnico de Segurança do Trabalho, que versou sobre noções importantes de prevenção de acidentes, de regras a serem seguidas em ambientes industriais diversos, noções de primeiros socorros, dentre outros.

Instrutor David, primeiro à esquerda, com alunos exibindo certificado de conclusão
Palestra sobre TPM - Total Productive Maintenance (Manutenção Produtiva e Total).

A palestra foi desenvolvida pela voluntária Angélica Leite de Lima, da equipe de Recursos Humanos da Usina Santa Lúcia, cuja abordagem abrangeu a importância da metodologia para o funcionamento de máquinas, equipamentos e dispositivos com foco em qualidade, custos e atendimento eficiente ao cliente.


Angélica, da Usina Santa Lúcia, expõe sobre técnicas de gestão japonesa e
a importância da manutenção total e produtiva para as fábricas


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