quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

18% de universitários com problemas de leitura

by Sarah Fernandes, Portal Aprendiz


Em cada dez universitários de até 24 anos, quase dois podem ter problemas em acompanhar o curso devido a dificuldades de compreender textos e resolver cálculos complexos. Eles são 18% dos estudantes de ensino superior, que possuem nível de alfabetização considerado básico por especialistas.
Os dados são da organização não governamental Ação Educativa e do Instituto Paulo Montenegro, do Ibope. As instituições analisaram o impacto do analfabetismo funcional no ensino superior, a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf).
O estudo analisou jovens de 15 a 24 anos das regiões metropolitanas de Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF).
“18% de jovens com nível básico de alfabetismo no ensino superior é um dado bastante preocupante. Isso porque eles vão encontrar limitação no seu desenvolvimento pessoal, cultural e profissional”, analisa coordenadora geral da Ação Educativa, Vera Masagão. 
As pessoas com nível básico de alfabetismo leem e compreendem textos de média extensão e resolvem problemas com uma sequência simples de operações. No entanto, têm dificuldade quando as operações envolvem mais elementos e etapas, segundo o estudo.
Eles, “embora tenham condições de prosseguir nos estudos, poderão ter limitações significativas para absorver o conteúdo que lhes seja oferecido ou contam com suprir, na faculdade, as deficiências acumuladas em sua trajetória escolar”, aponta a publicação.


Travados


Pouco mais de um em cada quatro jovens analisados pela pesquisa estão excluídos do ensino superior por não terem concluído etapas da educação básica. Ao todo, 22% podem ser considerados analfabetos funcionais, 36% ainda estavam no ensino fundamental e apenas 56% terminaram ou estão cursando o ensino médio.
“Eles são vítimas de um currículo escolar pobre, da falta de professores e da desmotivação dos profissionais da educação”, analisa Vera. “Em geral, eles não tiveram informações sobre oportunidades como EJA [Educação de Jovens e Adultos] e ProJovem”.
O reconhecimento da dificuldade de leitura é uma das barreiras para avançar os estudos, segundo o levantamento. Metade dos entrevistados pretende estudar em cursos pré-vestibulares gratuitos, sendo que apenas 8% deles têm nível de alfabetização rudimentar, no qual é possível ler anúncios ou cartas pequenas e manusear dinheiro. 

Aehda: Expediente no Carnaval

A Aehda informa a todos os seus alunos e familiares, empresas contratantes, fornecedores e público em geral que terá expediente diferenciado nos dias de Carnaval. Veja abaixo:

  • 5 de março, sábado - expediente educativo normal até 11h30
  • 7 de março, segunda-feira - não haverá expediente
  • 8 de março, terça-feira - não haverá expediente
  • 9 de março, quarta-feira - expediente normal a partir das 7h30
Mais informações pelo telefone (19) 3541 7311


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Aehda atuará no ciclo 2011 de eficiência energética da Elektro

Projeto Energia Comunitária da Elektro melhora a vida das pessoas com ações de eficiência energética e  socioeducativas. Aehda é parceira no projeto desde 2007.
A Aehda obteve, ontem,  a resposta oficial de que foi a vencedora da licitação que a concessionária de energia elétrica Elektro S/A promove anualmente para a gestão social de ações para a eficiência energética em comunidades de baixa renda, onde atenderá a empresa nas suas necessidades de serviços sociais e de comunicação comunitária em conformidade com as normas da Aneel, agência reguladora do setor.
O projeto prevê eventos e ações socioeducativas nas cidades de Franco da Rocha, Francisco Morato, Pariquera Açú, Juquiá, Bananal e Queluz de abril de 2011 a março de 2012.
Além de desenvolver seu know how em educação fora da cidade de Araras, o projeto permite contato com outras realidades, o que suporta novos aprendizados e, o resultado econômico desta prestação de serviços, é transferido para as atividades de inclusão social nas sedes de Araras.
Desta maneira, a Elektro S/A, parceira da Aehda desde 2004, investe duplamente em responsabilidade social - diretamente nas cidades que apóia com seu reconhecido projeto Energia Comunitária - Por Uma Comunidade Melhor e indiretamente com os cidadãos assistidos pelos projetos da Aehda.
Com equipe especializada para as ações do projeto Energia Comunitária  a Aehda já atuou, desde 2007,  nas cidades de  Limeira, Santo Antonio de Posse, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Registro, Cajati, Campos do Jordão, São Luiz do Paraitinga e Ubatuba.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Computadores começam a ser substituidos

A Aehda já renovou sua primeira sala de aulas com computadores de última geração que chegaram em fevereiro deste ano. Os aparelhos, da marca Semp Toshiba, começarão a atender os alunos da entidade e também aos cursos técnicos noturnos no convênio com o Centro Paula Souza ainda nesta semana. A intenção da Aehda é renovar em 1,5 ano todo seu parque de computadores, que hoje está perto de 130 unidades, para adequar-se às novas tecnologias de softwares e sistemas disponíveis no mercado e nas empresas nas quais os alunos estagiam.

Computadores novos começam a substituir equipamentos ultrapassados.




Monitores de 21,5 polegadas têm resolução HD Full, consomem
baixa energia e facilitam a interface com gráficos e imagens.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

PAE tem reunião na Aehda

Membros do Pacto de Araras pela Educação reuniram nesta quarta, 16/2, às 10h00, na sede da Aehda, para debater  assuntos de interesses educacionais, como convênio de pós-graduação, investimentos sociais privados e outros. Criado em setembro de 2008, o PAE é um grupo da sociedade civil, composto por pessoas voluntárias de diversas entidades expressivas, que visa incrementar as possibilidades de ensino na cidade de Araras, SP, ao mesmo tempo em que promove a qualidade educacional e a empregabilidade de estudantes de baixa renda.
Capitaneado pela Aehda, o PAE é formado pelas seguinte entidades:


  • Associação do Comércio, Indústria e Agricultura de Araras  (Acia);
  • Lojas Maçonicas Fraternidade Ararense e Dr. Narciso Gomes;
  • Rotary Clube de Araras, Sul e Alvorada;
  • Lyons Club de Araras;
  • Fundação Hermínio Ometto;
  • Centro de Ciências Agrárias UFSCar;
  • Escolas Públicas de Ensino Médio;
  • Associação de Educação do Homem de Amanhã de Araras.




Diretores de escolas, Fundação Hermínio Ometto e Aehda participaram da reunião, na qual foram oferecidas bolsas de pós-graduação para professores da rede de ensino de Araras em convênio com a Uniararas.

Aehda inicia aulas e mantém parcerias


Centro Paula Souza, Senac, Instituto Elektro, Citrovita-Instituto Votorantim e mais 112 empresas da cidade apoiam educação para o mercado de trabalho

Nesta semana, perto de 700 alunos voltaram às aulas da Aehda com a expectativa de obter um aprendizado sólido que desenvolva suas habilidades, competências e potencial de empregabilidade. Isso só é possível porque várias empresas da cidade e região, que têm afinidade com o projeto socioeducativo e a história de serviços da entidade, permitem a consolidação de seus resultados de inclusão social.
Exemplo disso são o Instituto Elektro, que desde 2005 apoiou a formação de 91 Monitores Ambientais por ano em seu programa Meninos Ecológicos e renovou parceria até outubro deste ano e a Citrovita-Instituto Votorantim que, pelo quinto ano consecutivo, apoiará 80 jovens em cursos humanos e técnicos para sua iniciação profissional.
“Atualmente, temos 112 empresas de variados portes e segmentos da cidade que dão oportunidade aos nossos jovens por meio da Lei de Estágio”, informa Jorge Gonzaga de Oliveira, Gerente de Formação e Desenvolvimento da Aehda. “Não basta apenas a entidade desenvolver seu projeto social nas suas sedes. Ele se completa com a oportunidade de estágio, que acaba estimulando também a continuidade nos estudos”, completa.
O Centro Paula Souza, por meio da coligação com a Etec Alberto Feres, também manteve contrato por mais quatro anos para os ensinos técnicos de Informática e Administração. Esta parceria, que iniciou em 2009 e já formou duas turmas, recebe pessoas de todas as faixas de idade que não puderam continuar seus estudos profissionalizantes, inclusive ex-alunos da entidade. O Senac São Paulo, Unidade de Rio Claro, também elegeu a Aehda como parceira para incluir seu catálogo de cursos gratuitos na cidade. Neste ano, 105 alunos começaram suas aulas no Casarão do Horto na modalidade do Programa de Educação para o Trabalho. Nestes dois convênios pedagógicos, a Aehda utiliza seu know how desde o processo seletivo dos alunos, utilizando-se de critérios de ranking socioeconômico, nos quais são priorizados os candidatos de menor renda familiar, e também suporta a infraestrutura dos cursos e integração dos estagiários com o mercado de trabalho.
“Não são pequenos os desafios de manter uma grade atualizada de cursos sintonizada com o mercado e com novos investimentos em infraestrutura nos laboratórios de informática. Só conseguimos viabilizar isso em conjunto com empresários e entidades que valorizam o projeto social de 44 anos de nossa entidade”, esclarece o presidente Fernando Leite. “Por isso, estamos permanentemente em contato com essas empresas e entidades sensíveis às causas socioeducativas. Acreditamos que novas parcerias serão construídas ao longo de 2011 para reforçar ainda mais a qualidade de nossa missão”, completa.

• Números de Atendimento em 2010

753 adolescentes de baixa renda frequentaram os cursos da Aehda em 2010, representando um índice de 21% maior de quantidade de alunos comparado com o ano anterior. Destes, 242 foram contratados como estagiários e 38 como aprendizes, em 120 empresas contratantes da cidade de Araras, SP. Na modalidade de cursos técnicos profissionalizantes, em convênio com o Centro Tecnológico Paula Souza, 240 pessoas foram atendidas e mais 30 no novo convênio junto ao Senac Rio Claro.

• Sobre a Aehda

A Aehda, Associação de Educação do Homem de Amanhã de Araras, foi fundada em 1966. Desde então, vem cumprindo sua missão de apoiar os jovens das famílias economicamente mais vulneráveis na conquista de um futuro promissor. Na entidade, eles participam de cursos comportamentais e profissionalizantes, cuja carga horária pode chegar a 600 horas. Em busca de sua educação integral, os quase 700 jovens que ingressam anualmente na entidade dispõem de atividades desportivas, culturais e ambientais e recebem também orientação para sua saúde física e emocional.
Em parceria com importantes empresas e entidades da cidade, a maioria desses jovens ingressa no mercado de trabalho, preparada para as fortes exigências profissionais da sociedade moderna.
Reconhecida pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo como modelo de gestão e de abordagem pedagógica, a Aehda recebeu vários prêmios por suas ações. Dentre eles, o prêmio internacional da Ashoka e o mérito de estar entre as 50 melhores entidades beneficentes sem fins lucrativos, segundo o Instituto Kanitz. Recertificada com a ISO 9001, versão 2008, em 10 de outubro de 2008, a entidade ampliou sua atuação além das fronteiras de sua cidade sede. Desde 2007, vem diversificando sua atuação em projetos de inclusão social atendendo empresas locais e de outras cidades nos segmentos de educação, meio ambiente, desenvolvimento comunitário e eficiência energética.
No segundo semestre de 2009, iniciou sua parceria com o Centro de Ensino Tecnológico Paula Souza para o ensino técnico em administração e informática, no qual cursam atualmente cinco turmas, totalizando 240 alunos.
Em setembro de 2010 iniciou convênio com o Senac Rio Claro, cujos cursos beneficiarão 360 pessoas até o final de 2011, nos segmentos de educação para o trabalho e de capacitação profissional. Uma nova grade de cursos à distância também foi montada com apoio da IPED Social, que ingressou no convênio com a Aehda a partir do segundo semestre do ano passado.

Parceria: Início das turmas PET em convênio Aehda e Senac.
Procura por cursos de empregabilidade aumenta a cada ano.